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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A História da Moda através do papel

Vestido em estilo Francês 1770

Isabelle de Borchgrave, a autora

Capa do Livro

Papiers à la mode, acompanha a exposição homônima exibida na Fundação
Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, desde outubro e vai até esse mês de dezembro deste ano, apresenta trajes de quatro diferentes séculos elaborados a partir
de um material muito mais efêmero que a longa história que essas vestes
se propõem a contar: o papel.
Aliando moda e arte, quem constrói essas verdadeiras esculturas é a artista
belga Isabelle de Borchgrave. Ela se vale de folhas de papel comuns do
nosso dia-a-dia: o modesto papel pardo, que compõe a maioria dos trajes,
e um tipo semitransparente, comum na limpeza de lentes óticas, para
representar lenços e rendas. O sentido descartável normalmente
associado ao artefato de papel é substituído pelo conceito de
preciosidade. Resulta em pinturas para vestir e apreciar”, reflete a diretora
do Museu de Arte Brasileira da FAAP, Maria Izabel Branco Ribeiro, que
assina texto na edição.
O papel é sinônimo de diversão para toda criança, porém com Isabelle a
brincadeira foi além dos rabiscos e desenhos, passando rapidamente para
a criação de objetos. A própria artista explica um dos motivos dessa paixão:
“É um material que não dá medo, não cria angústia. Imagine se fosse a
seda, haveria o medo de errar... O papel dá uma liberdade e uma leveza
extraordinárias; se há um erro, basta descartá-lo. Em 1994, Isabelle,
juntamente com a designer canadense Rita Brown, iniciou a consagração
de seu fascínio pelo papel: a criação dos trajes. Quatro anos mais tarde, as
peças foram expostas no Musée de L´Impresion sur Étoffes, na França, e
desde então percorrem o mundo encantando crítica, público e estilistas de
todas as gerações. Hubert de Givenchy, estilista francês, e John Galliano,
estilista inglês, são dois dos admiradores do trabalho de Isabelle.
Os mais de 300 anos recontados por Papier à la mode se iniciam de forma
grandiosa, com o vestido inspirado na tela “Elisabeth I”, de 1599. Páginas
adiante, percorrida toda a cronologia, a linha do tempo se encerra com o
New Look de Christian Dior, lançado em 1947, um dos maiores ícones do
guarda-roupa feminino do século XX. Peças utilizadas por anônimos
também fazem parte do closet de papel, assim como quatro quimonos, que
somam-se aos vestidos reais; a moda masculina está representada através
de casacas e coletes, além de um cafetã e um banyan.
Além dos 43 trajes escolhidos pela própria Isabelle, o volume apresenta um
perfil da artista escrito por Maria Izabel Branco Ribeiro, e uma entrevista
exclusiva feita pelo jornalista Helio Hara. O editor Charles Cosac contribui
com descrições precisas das vestes, evocando os principais pontos de
cada peça, os tecidos representados e detalhes reproduzidos sobre o
papel. As descrições também situam cada veste em seu contexto histórico:
há referência ao tsar Pedro, o Grande, Maria Antonieta, aos estilistas
franceses Paul Poiret e Coco Chanel, entre outros. A maioria das roupas
originais apresentadas no livro faz parte da coleção de museus como
Victoria & Albert Museum, de Londres, Inglaterra, e o Kyoto Costume
Institute, do Japão.

2 Comentários:

Às 11 de dezembro de 2008 às 18:05 , Anonymous Anônimo disse...

esse Artigo Roberta já havia visto na intenert,voçê copia e coloca aqui é, queremos mais novidades.
vc é muuuuuuito burra.

 
Às 16 de dezembro de 2008 às 07:09 , Blogger Roberta Pimenta disse...

Querido

Já que vc émuito educado e inteligente, leia outros blogs e pessoas mais inteligentes do que eu,ok. Não faço questão de leitores educados assim. Bjs lindo dia para vc.

 

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